domingo, novembro 10

Saudades, minha comadre...

Hoje não foi um dia fácil... perdi minha comadre, minha única comadre, mãe do meu único afilhado. Aquela que confiou seu filho mais novo a mim, quando eu tinha 15 anos, que ouvia minhas dores de amores, que me aconselhava, me encobria, que me queria bem e me tratava como filha. Aquela que cuidava de filhos, netos e amigos da mesma forma, com o mesmo amor, com o mesmo cuidado. 
Viveu, amou, sofreu e sofreu muito. A doença levou-lhe as forças, mas ela lutou e lutou e lutou e nunca se dava por vencida, mas teve de ir, porque aqui não podia mais ficar. E virou estrela no céu! 
À minha comadre Creuza, meu respeito, carinho e agora saudade...
Onde estiver, será sempre lembrada como uma guerreira, que mereceu aplausos em sua despedida desta vida. 
Para nós, ficam as boas lembranças dos tempos que não voltam mais.
Adeus, minha comadre, a gente de encontra um dia!


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