terça-feira, março 20

Se foi...

Agora a pouco recebi a notícia de que a melhor amiga de minha mãe nos deixou, foi para outro plano. E isso me deixou tremendamente triste. Apertou meu coração e foi difícil continuar trabalhando e conversando com os colegas, porque veio um turbilhão de sentimentos dentro de mim. 
Difícil separar a vida dessa amiga - que era da minha mãe mas eu a peguei emprestado há muito tempo também,-  de minha vida... 
Foram imagens da infância, adolescência, juventude... em que ela sempre estava lá. Ela, seus irmãos, filhos, sobrinhos. Nossas vidas entrelaçadas por problemas, alegrias, festas, conversas, questões familiares e amizade. Cumplicidade, amor e agora saudade. A gente só sabe o quanto gosta realmente de alguém quando perde. Me pego agora triste por ter feito planos de visitas, encontros e não tê-los colocado em prática, às vezes por falta de tempo. Fiquei em falta.
Mas pelo menos tenho hoje, e terei sempre dela, a lembrança do sorriso largo quando me via. As gargalhadas nas conversas de mesa de bar, as lágrimas nos papos sérios... os conselhos tão necessários. Com ela se foi um pouquinho de mim também. 
Hoje eu fiquei meio órfã, porque aquela amiga de minha mãe que me tratava como filha, tinha e sempre terá o respeito, carinho e saudade de quem a tinha como mãe.

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