quarta-feira, abril 13

No Dia do Beijo, dez motivos saudáveis para beijar sem medo...

O beijo é delicioso, principalmente quando dado com paixão. Mas você sabia que também faz um bem danado à saúde e aos relacionamentos? No Dia do Beijo, 13 de abril, confira dez benefícios que este ato traz à sua cabeça, ao seu corpo e, claro, ao seu coração. Depois, coloque em prática o carinho do jeito que preferir: seco ou molhado, apaixonado ou sem compromisso, barulhento ou sem ruído.

1) Pesquisas afirmam que o beijo estimula o cérebro a liberar endorfina, criando uma sensação de bem-estar. Lembre-se de que, quanto mais excitante e apaixonado, maiores são os benefícios para a saúde, disse a principal agência de terapia sexual britânica, Relate.

2) Aliás, a instituição recomenda o beijo até como forma de combater a depressão, porque a endorfina age como um verdadeiro antídoto para a neurose, por conta do prazer que proporciona.

3) Traz tanto bem-estar e prazer quanto um bom sexo, segundo a sexóloga britânica Denise Knowles, que trabalha como assessora de terapia sexual da Relate. E apresenta a vantagem de poder ser desfrutado até em público.


4) É considerado ainda um santo remédio para o estresse, de acordo com o estudo da neurocientista americana Wendy Hill. A profissional analisou o comportamento de 15 casais, divididos em dois grupos.
Metade dos voluntários deveria se beijar, enquanto a outra não podia desfrutar da carícia. Depois disso, amostras de sangue e de saliva dos participantes foram analisadas.
O nível de cortisol, relacionado ao estresse, despencou consideravelmente no grupo de beijoqueiros. Já o de oxitocina, hormônio relacionado ao prazer, aumentou nos homens e se manteve estável ou caiu nas mulheres.
O curioso é que as moças que tomavam anticoncepcionais orais apresentaram mudanças hormonais parecidas com as dos rapazes.


5) Quem não gosta de um beijão daqueles, que tira o fôlego e deixa o coração acelerado? Pois bem, esse aumento dos batimentos cardíacos melhora a oxigenação do sangue.

6) O beijo prepara o corpo para a relação sexual. Não é à toa que o famoso Kama Sutra ressalta sua importância no relacionamento. "O primeiro ensinamento do guia indiano é a intimidade entre corpos, a invasão de um pelo outro. O beijo, carícia inicial básica do sexo, é descrito como a luta das línguas, isto é, estabelece a intensidade dos passos seguintes do ato sexual", afirmou a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins, autora de O Livro de Ouro do Sexo.
Treine beijocas diferentes, com intensidades variadas, antes e durante uma noite de amor.

7) Durante o ato sexual, ajuda a manter os níveis de excitação. Garante ao homem uma ereção mais vigorosa e um melhor controle da ejaculação, e, à mulher, a lubrificação vaginal, como assinalou o Projeto AmbSex (Ambulatório de Sexualidade);


8) Beijar também é um exercício. Movimenta 29 músculos, sendo 17 só da língua. Alguns dermatologistas apontam que esse trabalho muscular pode ajudar a manter o rosto jovem por mais tempo, além de melhorar a sustentabilidade da pele.
E que a verdade seja dita: quando bem dado, deixa qualquer um com expressão de felicidade e distribuindo sorrisos.


9) Como toda atividade física, queima calorias. A quantidade só depende de você, que determina as séries e as repetições. Então, que tal começar a treinar já?

10) É uma boa maneira de saber se o casal tem "química". O motivo de despertar paixões ou provocar o desencanto ainda é desconhecido, como informou a sexóloga Regina. 



Só falar em amor que os mais piegas já pensam naquelas cenas bonitas de beijos apaixonados. Mas essa relação não é assim tão óbvia em todos os lugares do mundo. Para alguns povos, beijar é uma coisa um tanto repulsiva. Já em outros lugares a coisa é tão intensa que os casais chegam a arrancam sangue um do outro. Há gosto pra tudo. Em algumas tribos da África, o beijo é substituído por uma passada de mão na axila do companheiro. A gente reuniu isso tudo e outras coisas mais nessa lista.

Na Grécia Antiga, nível social determinava onde seria o beijo
Na Grécia dos anos 300 a.C., pessoas da mesma classe podiam se beijar no rosto ou na boca, mas se fosse alguém de status superior era mais indicado um beijo na mão. Também se beijava deuses gregos por meio de obras de arte: as pessoas esfregavam as pontas dos próprios dedos nos lábios e tocavam na imagem. Esse tipo de beijo é uma demonstração de amizade usada na Grécia até hoje.

O beijo de noivado garantia direitos jurídicos
O beijo que selava o compromisso de noivado surgiu na Roma Antiga e garantia à mulher os direitos jurídicos determinados pelo Império. Além disso, transferia legalmente a posse dos presentes de casamento para o casal – se a celebração transcorresse sem beijos por algum motivo, eles teriam de ser devolvidos.

Alguns povos morrem de nojo de beijar
Beijar não é uma coisa que agrada a todo mundo. A tribo dos thonga, na África do Sul, jamais beija na boca e acha isso repulsivo. Outro povo de lá, os chewa, fica enojado com a idéia de “engolir a saliva de outra pessoa”. Muitos têm essa reação porque vêem a boca como a fonte da vida, o local onde uma alma imortal habita – e essa alma pode se contaminar facilmente se o dono não for cuidadoso. Há tribos nômades da Etiópia que, embora considerem os lábios uma parte sensual do corpo, não sentem vontade de colá-los em outros – até porque os adornos enormes que eles usam dificultam isso.

Em certos lugares, o “beijo” consiste em passar a mão nas axilas do companheiro
Enquanto há culturas em que as pessoas não economizam beijos, há os que nem sequer usam os lábios nas suas interações pessoais. Os polinésios, maoris e inuits preferem usar os narizes. Os índios de uma tribo isolada no Equador, os cayapas, simplesmente cheiram a mão dos amigos ao cumprimentá-los. E pasme: o “beijo” de despedida de uma tribo da Nova Guiné consiste em passar a mão na axila do companheiro e em seguida esfregar o cheiro dele por todo o seu.

Os namorados arrancam sangue um do outro durante a prática em certas tribos
Enquanto alguns povos não são nada beijoqueiros blasé, os casais das Ilhas Trobriand, no Pacífico Sul, manifestam uma paixão violenta. Antropólogos observaram, em 1929, que eles passavam horas numa espécie de jogo selvagem: mordiam os lábios um do outro até que sangrassem, davam dentadas nas bochechas e abocanhavam nariz e queixo. Nessa hora, ouviam-se expressões como “beba meu sangue” e “arranque meu cabelo”. Eles ainda arrancavam os cílios dos parceiros a mordidas.

Onde beijar em público é crime
Há regiões na Finlândia onde homens e mulheres tomam banhos coletivos sem roupa, mas ainda vêem o beijo como ato obsceno. No Japão, só pode entre 4 paredes. Na Venezuela, os casais que dão abraços muito apertados ou beijos muito demorados em lugares públicos podem ir para a prisão. E na Malásia existe lei proibindo o beijo francês (esse normal, de língua) no cinema – impondo uma multa enorme para quem desobedecer.

O ritual da beijação
Se existem aqueles que proíbem, há povos que celebram a prática. Um povoado chamado Banjar Kaja Sesetan, na Indonésia, faz um festival anual chamado Med-medan. Ao som de um canto ritual, fileiras de moços e moças ficam frente a frente, formando pares, e o primeiro da fila beija quem estiver na sua frente até um ancião jogar água para separar o casal. Calma, não é todo mundo beijando todo mundo. Quem se beijou primeiro vai para o fim da fila e o ritual se repete até que todos os casais tenham ocupado a primeira posição. O objetivo é proteger o lugar de perigos inesperados e só os jovens podem participar.

No Brasil do século 18, a demonstração de afeto era o beliscão
No século 18, em Portugal e, muito provavelmente, também no Brasil, uma expressão de amor bastante difundida era o beliscão. Entre os recém-conhecidos, era de bom tom beliscar “de pincho”, aplicando levemente a torção sobre a pele. Para os mais íntimos valia o beliscão “de estorcegão”, também conhecido como “enérgico”. A moda era tão forte que houve quem discutisse a necessidade de construir divisórias no interior das igrejas para impedir beliscões durante a missa. Os estudiosos desse gesto associam-no ao “namoro camponês”. Beliscões, pisadas de pé e mútuos estalos de dedos consistiam em rituais que simbolizavam a dura vida rural.


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