sexta-feira, fevereiro 11

As pesquisas não metem jamais...



Homens "afeminados" têm menos problemas de coração
Thiago Perin (revistasuper)

“Meniiiiina…”
Pesquisadores do Reino Unido acharam um bom motivo para os machões pensarem em desenvolver um pouquinho mais a sensibilidade. No estudo, Kate Hunt, Heather Lewars, Carol Emslie e David Batty cruzaram dados sobre a saúde cardíaca com os níveis de “masculinidade” e “feminilidade” de 1.551 voluntários. Esses índices foram previamente “calculados” em 1988, segundo um critério que considerou predominantemente masculinos traços de personalidade como agressividade, liderança e disposição em correr riscos; e femininos aspectos como delicadeza, sensibilidade às necessidades alheias e gostar de crianças. Até 2005, 13% dos participantes homens tinha morrido em decorrência de problemas cardíacos – condição à qual aqueles com maior nível de “feminilidade” se mostraram menos vulneráveis. “Os resultados sugerem que as construções sociais de gênero têm influência sobre o risco de problemas de saúde. No caso, de coração”, diz o estudo.



Mulheres que bebem são mais saudáveis
Nina Weingrill (@revistasuper)

Mulheres que bebem álcool regularmente são mais saudáveis, descobriu um estudo publicado no jornal americano Archives of Internal Medicine. De acordo com a pesquisa, o álcool evita o desenvolvimento de doenças relacionadas com a pressão e o coração.
Os pesquisadores entrevistaram 320 mulheres entre 35 e 69 anos que já haviam sofrido um ataque do coração e as compararam com 1.565 mulheres saudáveis da mesma idade. Além de questionadas sobre a quantidade de bebida, elas também respondiam sobre o uso de cigarro, dietas, atividade física e qualquer outro fator que influenciasse as doenças.
O resultado: mulheres que bebiam uma vez por dia tinham uma chance 31% menor de desenvolver uma doença do coração ou pressão alta, comparadas com as que bebiam menos do que isso. Entre as que bebiam menos do que uma dose por dia, mas que tomavam um porre de vez em quando, o risco de desenvolver as doenças aumentava em 30%. (Em outro estudo, feito em homens, o consumo regular e diário de álcool aumentou a fibrilação atrial, batimento irregular do coração. O que pode, em alguns casos, resultar em uma parada cardíaca.)
Os cientistas ainda constataram que mulheres que bebem entre duas e três doses de álcool semanalmente são mais divertidas do que as que não consomem nada. A Amy Winehouse que o diga…

Arrumar emprego é mais difícil para mulheres bonitas
Thiago Perin (@revistasuper)

Beleza é superficial – é o que a polícia do “politicamente correto” diz. Mas quando o papo é conseguir emprego, quanto mais bonito você é, mais fácil é ser contratado. A não ser, é claro, que você seja do sexo feminino. Pesquisadores da Universidade de Ben-Gurion e do Ariel University Center, em Israel, dizem que homens bonitões têm 50% mais chances de serem chamados para entrevistas de emprego do que os de aparência normal. Mas mulheres bonitonas são bem menos propensas a conseguirem um tempinho com o entrevistador.
A razão? De acordo com os cientistas, a maioria do pessoal dos departamentos de RH por aí, que é quem normalmente avalia os currículos, são mulheres jovens e solteiras. Presumidamente, elas não se animam em contratar “concorrentes em potencial”. Soa um tanto sexista, a gente sabe – e os pesquisadores também.
Durante a pesquisa, foram enviados 5.312 currículos, em pares, para 2.656 vagas de emprego lá mesmo em Israel. Em cada par, um currículo não levava foto, enquanto o outro, quase idêntico, tinha uma foto de um homem ou de uma mulher bem atraente, ou então de um homem ou de uma mulher de aparência normal. Os currículos dos bonitões renderam contatos em 19,9% das vezes; os dos normais, em 13,7%; e os sem fotos, em 9,2% das vezes.
Mas o efeito dos good looks só foi positivo mesmo para os homens. “Entre os currículos das candidatas do sexo feminino, os que não tinham fotos tiveram a melhor taxa de respostas,22% maior do que os das “normais” e 30% maior do que os das especialmente bonitas”, conta um dos autores do estudo, Bradley Ruffle. E a quantidade de bonitonas discriminadas variou de acordo com quem estava avaliando os currículos. Quando a seleção ficava por conta deagências de emprego, o efeito discriminatório diminuía. Mas quando o recrutamento ficava por conta da própria empresa, as chances das moças bonitas caía pela metade.
Para verificar se a culpa era mesmo da inveja das profissionais do RH, os pesquisadores foram até as empresas que receberam os currículos fictícios e entrevistaram os responsáveis pela seleção em cada uma delas. Descobriram que, em 96% dos lugares, essa pessoa era mulher. E que elas tinham de 23 a 34 anos. E que 67% delas era solteira. “De fato, as evidências apontam que a inveja feminina de mulheres mais atraentes no ambiente de trabalho é a razão primária para a penalização na hora do recrutamento”, diz Ruffle.



Promiscuidade e infidelidade estão no DNA
Thiago Perin (@revistasuper)

Traiu? Foi traído? Pegou cinco e voltou pra casa arrependido? A culpa (seja você vítima ou culpado) pode ser, ao menos parcialmente, do seu DNA. De acordo com um novo estudo, feito por cientistas de três universidades dos EUA, uma variação do gene DRD4 (que alguns têm e outros não) está ligada à nossa disposição à infidelidade e ao sexo sem compromisso.
O DRD4 está longe de ser um santinho: pesquisas anteriores já associaram esse gene, o “das emoções fortes”, ao alcoolismo e ao vício no jogo – assim como a paixões um tantinho menos destrutivas, como gostar demais de filmes de terror. Cientistas também já ligaram o DRD4 a uma “abertura” especial a novas situações, correspondente a ideais liberais quanto o papo é política. Mas agora os pesquisadores resolveram focar, finalmente, no sexo.
Eles colheram amostras do DNA e históricos detalhados da vida sexual de 181 jovens e confirmaram que pessoas com a tal variação do gene são cerca de duas vezes mais propensas a ter um histórico de “one-night stands” (rolou e acabou) do que os sem o gene. E metade dos que tinham esse amor pelo risco impresso no DNA contaram ter sido infiéis no passado – em comparação a apenas 22% dos que não apresentavam a versão do DRD4.
“A motivação parece vir de um sistema de prazer e recompensa, que é onde entra a liberação de dopamina (o famoso neurotransmissor do prazer)“, explica Justin Garcia, da Universidade de Binghamton (EUA). “No sexo casual, os riscos são altos, as recompensas são substanciais e a motivação é variável – todos elementos que asseguram um ‘rush’ de dopamina“.
Mas, se rolou a ideia de usar isso como desculpa, calma lá: o estudo não “passa a mão” na cabeça dos transgressores. Os caras explicam que essas relações de risco, recompensa e motivação são totalmente “associativas” – ou seja, nem todo mundo que tem o gene safadinho vai, necessariamente, trair ou sair dormindo com várias pessoas por aí. “O estudo apenas sugere que, entre os que têm esse tipo genético, uma proporção maior é propensa a ir por esse caminho”. Mas quem decide é você. É aquilo: fez, meu amigo, assume.





Conclusão: homens, procurem ser mais sensíveis senão vão morrer cedo e mulheres, vão encher a cara para viver mais. E você, está empregada? então é porque você é muito feia, minha filha...finalizando... da série, meus genes não valem nada... se você traiu a culpa não é sua, está no seu DNA  (mas não use isso como desculpa, tá!) 

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