domingo, setembro 19

Como vai sua auto-estima ?



Auto-estima significa gostar de si mesmo sem restrições. Conhecer as próprias qualidades e defeitos, acreditar e confiar em si e achar-se merecedor das coisas boas.
É o julgamento que fazemos sobre nós mesmos.
As dimensões que sentimos em relação a nossa competência, auto-suficiência, ou auto-respeito estão muito relacionados com a auto-estima.
A confiança está relacionada à nossa capacidade de pensar, refletir e tomar decisões. Enquanto o auto-respeito está diretamente ligado a uma atitude afirmativa diante de nosso direito de viver e ser feliz.
A auto-estima, assim como o amor-próprio, auxilia na cura de todas as doenças de origem emocional e relações destrutivas. Bem desenvolvida constitui-se no sistema imunológico da consciência, ou seja, previne-a de problemas psicológicos.
É um elo de paz, harmonia e união, consigo mesmo e com todas as pessoas que estão a sua volta. Por ser flutuante e não permanente, têm altos e baixos. Mas a pessoa com boa auto-estima quando experimenta rápidos momentos de baixa estima os encara com humor e consciência.
É a vontade sincera de querer se amar, dizer “não” para agir de acordo com o que está sentindo. É um processo ativo e contínuo que se atualiza dia após dia, por intermédio de nossas experiências.
Quem a tem pensa em si como elemento útil à comunidade e não como o centro dela, e vê os obstáculos da vida como possibilidades de desenvolvimento e maturidade.

Mais do mesmo:
Sendo a auto-estima a avaliação que o indivíduo faz de suas experiências interpessoais, atribuindo juízo de valor a si mesmo, as crianças formam sua auto-estima a partir da maneira como são tratadas por pessoas importantes para elas, tais como pais, amigos e professores.
A auto-avaliação é construída pela criança de acordo com o valor que os outros lhe atribuem, expresso em afeto, elogios e atenção. São importantes também, suas experiências de sucessos e fracassos. Ainda contribui para a auto-avaliação, a forma como a criança reage a críticas e comentários. Dessa maneira, a formação da personalidade é alimentada positiva ou negativamente pela auto-estima.
As crianças que sofrem dominação, rejeição ou punição severa poderão desenvolver baixa auto-estima. Tendem a ser submissas e passivas, embora possam, ocasionalmente, mudar para o oposto extremo da agressão e dominação. Tornam-se pessoas menos realistas e menos efetivas no seu desempenho, pois se consideram inferiores e incapazes de solucionar seus problemas.
O amor à vida e a busca da saúde são fundamentais. Com auto-estima adequada fica mais fácil aceitar nossos pensamentos, sentimentos e valores pessoais. O senso comum nos diz que, para ser amado, é preciso também amar a si mesmo. Talvez essa seja a melhor definição da real importância da auto-estima para nossa vida.

Fonte - Daniel C. Luz - Autor dos livros Insight1 e Insight2/ DVS Editora 
& Flávia Leão Fernandes/Psicóloga - CRP 06/68043 (ambos em 

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