terça-feira, fevereiro 8

Coisas que você não sabia e talvez nunca ficasse sabendo se não lesse aqui...


Felicidade é, em parte, genética
Thiago Perin (@revistasuper)



Tudo está dando errado, sua vida está uma droga, você mal quer sair da cama? Culpe seus genes. De repente, ajuda. E você não vai estar completamente errado: um grupo de pesquisadores de quatro universidades, do Reino Unido, dos Estados Unidos e da Suécia, afirma que a gente possui algo como um “piso” de felicidade, um nível mínimo de satisfação com a vida que se mantém consistente e persiste ao longo do tempo. E, no caso, cada um tem o seu. Os cientistas analisaram (aqui) dados de uma pesquisa governamental feita nos EUA, oAdd Health Study, que vem entrevistando voluntários desde 1994, e constataram que a variação genética explica cerca de 33% da variação na felicidade das pessoas, que a influência dos genes varia conforme o sexo (26% para as mulheres e 39% para os homens) e que ela tende a aumentar com a idade. O culpado disso é o SLCGA6, gene que transporta serotonina (um neurotransmissor ligado à alegria de viver) no cérebro – quem possui uma versão mais “eficiente” dele tem entre 8,5% e 17,3% mais chances de ser uma pessoa feliz da vida. Não ter sido presenteado com essa versão turbo, bem, é só mais um motivo para ficar deprê.

Mal-humor e pessimismo podem ter causa genética
Thiago Perin (@revistasuper)

Olha só: tem pessoas que já nascem propensas a achar a vida uma droga. Se você é uma delas, então, fique feliz (um pouquinho, pelo menos). Não é sua culpa e a sorte não está contra você: esse desgosto todo pode ser genético. Quer dizer, ok, nesse caso a sorte está sim um pouco contra você. Mas enfim.

De acordo com um estudo da Universidade de Michigan (EUA), a quantidade de uma substância que faz a comunicação entre os neurônios (Neuropeptídeo Y, NPY, é o nome dela, danadinha) afeta a forma como vemos o mundo. Segundo os cientistas, os níveis em que ela é encontrada no sistema nervoso estão diretamente relacionados a passarmos pela vida com uma visão “copo meio cheio” ou “copo meio vazio” em relação a tudo: os que têm menos NPY são muito maispessimistas e têm dificuldades em lidar com situações estressantes. E também são – aí sem surpresa nenhuma – mais propensos a sofrer de depressão.

Isso foi apontado depois de uma série de testes em que a atividade cerebral de voluntários era medida enquanto eles liam palavras neutras (como “material”), negativas (“assassino”) oupositivas (“esperança”). Os pesquisadores sugerem que a questão é genética, mas falta explicar o que, exatamente, define os níveis da substância.

E fica a pergunta, então: ei, cientistas, tem algum jeito de colocar mais desse NPY no cérebro dos mal-humorados e deixá-los mais alegrinhos? Assim fica todo mundo – os ranzinzas e quem tem que aguentá-los – feliz e contente. Ficamos no aguardo.

Morar junto, sem casar, causa depressão
Thiago Perin (@revistasuper)
Vocês querem ser modernos e práticos, deixam todo aquele papo de altar, convites com frufru e bolo de vários andares pra lá, juntam as trouxinhas e vão morar juntos. Pronto: na prática,estão casados. Mas, também na prática, têm chances bem maiores de acabarem de cara feia e sem vontade de sair da cama (pelos motivos errados) do que os casais de papel passado. “Casais que apenas moram juntos reportam níveis mais altos de depressão do que os que são casados”, alertam pesquisadores da Bowling Green State University, em Ohio (EUA). O motivo? Aquele sentimento de falta de estabilidade no relacionamento, que atinge os “juntados” 25% mais do que os casados pela lei. “E isso é especialmente verdade entre os casais que estão juntos há muito tempo”, diz o estudo. E aí, quer repensar essa modernidade toda?



Após um divórcio, homens ficam mais suicidas do que mulheres
Thiago Perin (@revistasuper)


Quem sofre mais com o fim do casamento: o homem ou a mulher? É relativo, claro. Mas quem tem maior tendência a botar o pezinho para fora do parapeito quando o relacionamento acaba, segundo o pesquisador Eiji Yamamura, da Universidade de Seinan Gakuin (Japão), é o homem. Ele analisou registros de divórcios e suicídios do Ministério da Saúde, Trabalho e Previdência do Japão ao longo de 13 anos e viu que, quando o divórcio é finalizado, os ex-maridos ficam cerca de duas vezes mais propensos ao suicídio do que as ex-mulheres.

Mas não é exatamente o coração que dói – é o bolso. O empurrãozinho para acabar com a própria vida é o desfalque financeiro: de acordo com o estudo, a tendência ao suicídio aumenta “graças aos ‘custos de compensação’ que os homens tendem a pagar às mulheres após o divórcio”. Outra razão para o “fenômeno”, segundo o cara, é que as mulheres tendem a participar menos do mercado de trabalho e, portanto, têm mais tempo livre para “socializar” do que os maridos. E essa interação social maior diminui as tendências suicidas. (Pensando naquele modelo tradicional de “marido que trabalha fora e esposa dona de casa”.)

Somos mais felizes depois dos 50 anos
Thiago Perin (@revistasuper)

É aos 50 anos de idade, de acordo com um estudo do Departamento de Psiquiatria e Ciência Comportamental da Universidade de Stony Brook, em Nova Iorque, que a fase mais feliz da vida começa. Ou seja: você não precisa mesmo ficar com medo de envelhecer – e nem esperar até os 74 pela alegria geral.

Os resultados – publicados no Proceedings of the National Academy of Sciences – apontam que é nessa fase que os níveis de estresse, preocupação, irritação e tristeza começam a cair drasticamente. Isso acontece, segundo o líder do estudo, o Dr. Arthur Stone, porque os mais velhos conseguem “regular” melhor as emoções. Além disso, eles tendem a se prender menos do que os jovens às memórias ruins.

O método da pesquisa: cerca de 340 mil norte-americanos com idades entre 18 e 85 anos foram entrevistados por telefone. Eles avaliaram suas próprias vidas de 0 (“odeio a minha vida!!”) a 10 (“eu não poderia estar mais feliz”). Depois, apontaram por quais estados emocionais (alegria, prazer, estresse, tristeza, raiva e preocupação) tinham passado nos últimos tempos.

Os sentimentos positivos, diferentemente dos negativos, apresentaram menos variação ao longo da vida. E, embora o padrão de bem-estar registrado tenha sido similar entre homens e mulheres, o sexo feminino relatou mais tristeza, estresse e preocupação do que o masculino.

Em tempo: sabe qual é a fase mais estressante da vida? Entre os 22 e os 25 anos. A irritabilidade, segundo o Dr. Stone, em geral tem seu pico na adolescência, enquanto a tristeza torna-se mais expressiva na casa dos 40 – antes de cair de vez quando os felizes 50 chegam.





Conclusão:


Querendo ou não, somos felizes se nossos genes nos dizem isso, mas mesmo que queiramos ver a vida com belos olhos seremos pessimistas e mal-humorado se assim disserem também nossos genes e se morarmos juntos e não casarmos, terminaremos entrando em depressão profunda, ainda que nossos genes se esforcem para nos manter alegres (ou não)...e se casarmos e por um acaso nos divorciarmos, nossos ex-maridos podem não suportar e se matar... mas nada disso importa, já que depois dos 50 seremos mais felizes...KKKKKKKKKKKKKKKK... adoro esses estudos!!!





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