domingo, dezembro 12

Confraternizar-se... mas com cuidado

Natal sempre tem festas e principalmente confraternizações. Entre amigos, família e no trabalho. Achei um artigo ótimo no RH Portal, que trata sobre as festas de fim de ano no trabalho. Uma boa dica para quem não quer dar vexame no fim do ano... uma boa pedida





Festa De Fim De Ano 

Se você tem um comportamento estritamente profissional o ano todo, por que não mantê-lo na festa de fim de ano? Tá aí um evento que pode ser uma alegre reunião de companheiros que batalham lado a lado, dia após dia. Ou uma ocasião com o poder bombástico de derrubar, em apenas algumas horas, o que você levou o ano todo para construir. Falo de imagem. E imagem, como se sabe, é tudo.
A bebida deixa todo mundo meio descontraido. Quem bebe demais, seja qual for o combustível, transforma-se num chato, pois perde suas "travas" morais e éticas, e vem sempre com um papo inconveniente. É capaz de chegar na secretária do diretor geral e dizer para quem quiser ouvir: "Você é muito gostosa!".

Outro problema é o vídeo e as fotos, pois tem sempre alguém com uma filmadora indiscreta ou uma máquina fotográfica que sem dúvida está lúcido o bastante para captar os melhores momentos (leia-se micos, vexames e constrangimento).

Para as pessoas inteligentes, capazes de desfrutar com bom senso os prazeres do copo, da mesa e da companhia, será hora de recordar os bons momentos da noite anterior.

Para quem ultrapassou os limites tem a síndrome do dia seguinte, onde você implora a Deus pela chegada do fim do mundo.

Para fugir da síndrome do dia seguinte, basta seguir as dicas que faço a seguir:

1) Fique longe o máximo possível da bebida. Não teste sua resistência exatamente neste dia. Se bebida em excesso é um problema, beber e comer exageradamente é um convite ao mal-estar. É imprescindível equilibrar as doses e porções. Isso vai evitar muita dor de cabeça;

2) Se você é formal com a maioria das pessoas, não pense que, tirando o paletó e a gravata, essa formalidade será esquecida. Não seja na festa quem você não é no dia-a-dia;

3) Mulheres têm mil opções de roupa, inclusive aquelas capazes de deixá-las sedutoras, poderosas e reveladoras. Esse tipo de roupa deve ficar no guarda-roupa no dia da festa. Não se deixe convencer do contrário;

4) Mesmo que a festa seja um luau, é só o ambiente de trabalho que mudou, a hierarquia continua a mesma e as relações profissionais não devem ser esquecidas. Portanto, nada de intimidades com chefes e subordinados. Converse com todos. Não se concentre em apenas um ou dois colegas, ou terá que aguentar as indiretas no dia seguinte;

5) Se o marido/esposa é ciumento(a) não o(a) leve à festa. Explique que é uma reunião informal de trabalho, uma comemoração, mas que os cônjuges não são exatamente bem-vindos. Uma mentirinha branca é perdoável se houver a possibilidade de um pequeno escândalo familiar caso aquela colega extrovertida (ou o estagiário atrevido) resolver fazer uma gracinha imprópria diante de seu acompanhante;

6) Chefe é chefe, o tempo todo. Tem que se manter sóbrio e conservar o distanciamento profissional sempre. Não é no dia da festa que ele vai resolver dançar forró com as funcionárias só para mostrar que é um chefe "pé no chão" ou vai tomar todas e ficar "cantando" as funcionárias;

7) Em última análise, se algo sair errado, se você teve uma atitude não muito profissional, no dia seguinte escolha o momento adequado e peça desculpas. Afinal, errar é humano. E que fique a lição.

A festa na empresa é um momento de descontração, de descobertas surpreendentes e uma boa ocasião para transformar aquele companheiro de trabalho no seu mais novo amigo de infância. Boa festa!

Autor: Washington Sorio é graduado em Administração de Empresas com MBA em Gestão de Recursos Humanos. (www.washingtonsorio.com.br).

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