sábado, fevereiro 20

Ser feliz faz bem ao coração

Estudo comprova que pessoas de bem com a vida vivem mais e melhor

Um estudo divulgado pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, comprova que pessoas felizes e entusiasmadas têm menos chances de desenvolver doenças do coração do que aquelas que vivem em estado permanente de contrariedade. Pesquisadores liderados pela médica Karina Davidson concluíram que aqueles que procuram fazer o que os deixa felizes dormem melhor, têm maior controle sobre o stress e chances reduzidas de sofrer de angina ou infarto.
De acordo com o cardiologista Otávio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula (São Paulo), o stress envolvido em situações de contrariedade, seja no relacionamento afetivo, seja no profissional, aumenta os níveis de catecolaminas na circulação, substâncias que levam ao estreitamento das artérias. Além disso, o stress também ativa as plaquetas que são responsáveis pela coagulação do sangue. A soma dos dois efeitos leva a uma condição propícia para o entupimento de uma artéria, o que causa o infarto e o acidente vascular cerebral.
O especialista diz que pessoas de bem com a vida costumam cuidar mais da saúde e gerenciar os problemas sem sobrecarregar o organismo. Já os estressados e em estado permanente de contrariedade têm mais chance de desenvolver a síndrome metabólica, que é uma reunião de disfunções – como pressão alta, excesso de gordura abdominal, níveis anormais de colesterol e elevada taxa de açúcar no sangue – fatores que aumentam o risco de diabetes, cardiopatias e infarto.
“Pessoas mais felizes liberam menores quantidades de cortisol, substância que participa no desenvolvimento de hipertensão e aterosclerose. Essas duas doenças são as responsáveis pela maioria das mortes em todo o mundo”, explica o cardiologista, que ainda adverte: “Não basta apenas querer ficar feliz para escapar do problema. O que se sabe é que algumas atividades, como a meditação e o relaxamento, liberam na circulação substâncias protetoras e diminuem os hormônios ligados ao stress, como o cortisol e a adrenalina”.

Fontes: http://news.yahoo.com/s/hsn/20100219/hl_hsn/happinessprotectsyourheart
Dr. Otávio Gebara, médico cardiologista, diretor clínico do Hospital Santa Paula (São Paulo).

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