quarta-feira, novembro 11

SEM ETIQUETA, SEM PREÇO

Geeeeeeente... recebi e não me contive...tive de reproduzir... espero que faça diferença na vida de alguém!! Beijos...

A nota internacional diz mais ou menos assim: Aquela poderia ser mais uma manhã como qualquer outra.
Eis que um sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné. Encosta-se próximo a entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes, Bell havia ticado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de mil dólares.

A experiência do metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço,

Indiferentes ao som do violino.
A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lanças um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo, sem etiqueta de grife.

Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e que não damos importância, porque não vêm com etiqueta de preço.
Afinal, o que tem valor para nós, independente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?

Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação da beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro? Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?
Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: não tem preço. 

É isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.

Nãos e compra amizade, amor, afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva. A canção do vento que passa sibilando pelo tronco de uma árvore é grátis.
A criança que corre espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço. O calor que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços, não está à venda em nenhuma joalheria. E o que calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.

O ar que respiramos, a brisa que embaraça nosso cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores nos são dados por Deus, gratuitamente.

Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo o que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife.
Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que sempre a manifestação do afeto é única, extraordinária, especial.
Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje, enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração apaixonado pela vida.


Texto da: REDAÇÃO MOMENTO ESPÍRITA
(a partir de comentário de Willian Hazlitt, que circula pela internet)





  

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