quarta-feira, outubro 21

Uma viagem cultural

Recebi, achei muuuuuito legal e resolvi dividir...

Lembrando que Alcântara é uma cidade histórica que fica a 40 minutos de lancha de São Luís e tem ruinas de casarões de nobres por toda parte.


Estudantes encenam tragédia grega em ruínas de Alcântara


Quem disse que Direito e Teatro não podem ser trabalhados juntos? No último dia 16, os alunos do curso técnico em Hospedagem do Núcleo Avançado de Alcântara do Instituto Federal do Maranhão (ex-Cefet) provaram que esse trabalho interdisciplinar não é apenas possível, como bastante enriquecedor para a formação profissional deles. Os estudantes encenaram a tragédia grega “Antígona”, dentro das atividades da disciplina Direito e Legislação, ministrada pelo professor José Barros Filho.

“A peça nos apresenta uma oposição entre os dois personagens principais, Antígona e Creonte, que representam duas concepções distintas de Justiça. Nosso intuito foi discutir com os alunos como as noções de justiça e direito são diferentes e, às vezes, contraditórias”, explica o professor José Barros Filho, idealizador desse trabalho.

Tendo como cenário as ruínas do Barão do Mearim, em Alcântara, a peça foi encenada por quatro equipes, cada uma responsável por um episódio. Para a aluna Thaís Cristina a experiência foi inesquecível. “Apresentei o enredo de Antígona para o grupo de teatro local que faço parte, e todos adoraram. Também vamos encená-la ainda este ano”, antecipou.

Escrita pelo dramaturgo grego Sófocles (496 a.C / 406 a.C), a peça conta a história da heroína Antígona, filha de Édipo com Jocasta, que luta para enterrar seu irmão, Polinice, morto em batalha com a cidade de Tebas. O rei desta cidade, Creonte, considera Polinice um traidor, proibindo qualquer um de enterrá-lo sob pena de morte. Antígona, baseando-se em princípios do direito natural, tenta convencer o rei a conceder o direito aos rituais fúnebres de seu irmão. Creonte desconsidera tais princípios, baseando-se no princípio da defesa do estado. Não se conformando, Antígona enterra Polinice com as próprias mãos e é presa enquanto o fazia. Creonte manda que ela seja enterrada viva.


Por: Wanderson Lima - Jornalista (DRT 799)

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