Por Ana Coaracy
Ela amava tanto aquele homem que pensava nele todos os dias. Não era uma obsessão, mas uma saudade. Certa noite, depois de sua oração de agradecimento por mais um dia, ela dormiu e sonhou. Era ele em seu sonho. Finalmente, depois de anos pedindo um sonho assim, ela sonhou com ele.
E no sonho ele estava lindo. Estava com uma camisa simples, com botões fechados até pouco abaixo do pescoço e uma calça de linho. Os sapatos estavam bem engraxados e o perfume. Ah, o perfume. Era o que ela mais lembrava. O perfume dele era o mesmo de sempre. Aquela fragrância simples de alfazema que ela aprendeu a gostar desde menina. Sempre cuidadoso com sua aparência, ele estava bem, penteado e arrumado.
No rosto, além da barba bem feita, estava com aquele bigode que ela tanto gostava, mas ele havia se desfeito antes de ir embora. Ele tinha, ainda, no rosto, aquele sorriso. E que sorriso lindo. Adorável aos olhos dela. Quando ela o viu chegar sorrindo, foi impossível não chorar. E ela correu e o abraçou e como queria que ele não fosse mais embora.
Ele apenas sorria e passava a mão forte sobre os cabelos dela, como fez tantas vezes. Depois os dois se olharam. Olhos nos olhos. Ela não se conteve e pediu que ele ficasse, que não a abandonasse nunca mais, por que era difícil ficar sem ele novamente.
O sorriso ficou sério e ele finalmente falou e a voz era a mesma que ela ouviu a vida toda. Aquela voz firme e carinhosa ao mesmo tempo. E suas palavras eram leves e aos ouvidos dela, parecia música. Ele disse que nunca a abandonou e sempre estaria ao lado dela em todos os momentos. Mas não poderia ficar ali.
Ela quis chorar, mas ele não deixou. Sorriu novamente e disse que agora era “Anjo da Guarda”. Era o anjo da guarda dela. Depois que falou, suas asas abriram e a luz se formou ao seu redor. E ele ficou ainda amais bonito. Então ela sorriu e ele se despediu, dizendo que precisava ir, mas que a amava muito e não queria mais que chorasse, nem sofresse de saudade, por que ele estava ali, sempre, ao seu lado, lhe protegendo e cuidando dela. Então ele sumiu no meio de um clarão.
Ela, é claro, acordou imediatamente, assustada com o que se passou e entendeu o recado. Não precisava mais chorar, por que ele, seu grande amor, não havia partido, mas apenas mudado de forma e continuava, como sempre vez, cuidando dela. E ela sorriu e voltou a dormir tranqüila, sabendo que seu anjo da guarda era seu avô.
E no sonho ele estava lindo. Estava com uma camisa simples, com botões fechados até pouco abaixo do pescoço e uma calça de linho. Os sapatos estavam bem engraxados e o perfume. Ah, o perfume. Era o que ela mais lembrava. O perfume dele era o mesmo de sempre. Aquela fragrância simples de alfazema que ela aprendeu a gostar desde menina. Sempre cuidadoso com sua aparência, ele estava bem, penteado e arrumado.
No rosto, além da barba bem feita, estava com aquele bigode que ela tanto gostava, mas ele havia se desfeito antes de ir embora. Ele tinha, ainda, no rosto, aquele sorriso. E que sorriso lindo. Adorável aos olhos dela. Quando ela o viu chegar sorrindo, foi impossível não chorar. E ela correu e o abraçou e como queria que ele não fosse mais embora.
Ele apenas sorria e passava a mão forte sobre os cabelos dela, como fez tantas vezes. Depois os dois se olharam. Olhos nos olhos. Ela não se conteve e pediu que ele ficasse, que não a abandonasse nunca mais, por que era difícil ficar sem ele novamente.
O sorriso ficou sério e ele finalmente falou e a voz era a mesma que ela ouviu a vida toda. Aquela voz firme e carinhosa ao mesmo tempo. E suas palavras eram leves e aos ouvidos dela, parecia música. Ele disse que nunca a abandonou e sempre estaria ao lado dela em todos os momentos. Mas não poderia ficar ali.
Ela quis chorar, mas ele não deixou. Sorriu novamente e disse que agora era “Anjo da Guarda”. Era o anjo da guarda dela. Depois que falou, suas asas abriram e a luz se formou ao seu redor. E ele ficou ainda amais bonito. Então ela sorriu e ele se despediu, dizendo que precisava ir, mas que a amava muito e não queria mais que chorasse, nem sofresse de saudade, por que ele estava ali, sempre, ao seu lado, lhe protegendo e cuidando dela. Então ele sumiu no meio de um clarão.
Ela, é claro, acordou imediatamente, assustada com o que se passou e entendeu o recado. Não precisava mais chorar, por que ele, seu grande amor, não havia partido, mas apenas mudado de forma e continuava, como sempre vez, cuidando dela. E ela sorriu e voltou a dormir tranqüila, sabendo que seu anjo da guarda era seu avô.
Oi Ana! Tudo bem? adorei sua visita lá no Brincando de Decorar! obrigada pelas palavras de carinho! será sempre bem vinda! Beijos
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